Quadro geral com locais e horários das atividades da VIII Semana da Licenciatura de História do IFG
1822-2022: NAÇÃO, NACIONALISMOS E MEMÓRIAS EM DISPUTA – desafios da história escrita e ensinada.
MINICURSOS*
1) Planalto Central em cena (1970-1991): por outros olhares historiográficos sobre a produção do cinema nacional moderno
Aline Fernandes Carrijo
Data: 17/05
Local: Auditório Demartin Bizerra
Resumo: A proposta do minicurso é explorar outras possibilidades de análise sobre o chamado cinema nacional moderno, principalmente a partir das obras de Vladimir Carvalho sobre o Centro-Oeste. Notamos que as narrativas historiográficas sobre o cinema moderno no Brasil, na maior parte das vezes, são construídas a partir de obras produzidas no eixo Rio-São Paulo. Os filmes realizados fora desse centro – e as histórias sobre seus processos de produção – são, em geral, reduzidos à condição de “regionais” e, muitas vezes, carece de análises. Na região Centro-Oeste, o cineasta Vladimir Carvalho é personagem fundamental dessa história. Paraibano, se mudou para Brasília em 1970. Suas obras falam sobre os processos de modernização pelos quais a região estava passando, assim como o impacto para a população local, o que caracteriza parte importante da história brasileira. Analisar seus filmes, inserindo-os nas narrativas sobre o cinema nacional, é apenas uma pequena parte de um trabalho que precisa ser feito para repensar uma narrativa descentralizada sobre a arte no Brasil. Com isso, a ideia não é preencher lacunas, mas, sim, contemplar problemas históricos em toda a sua complexidade. Falar sobre cinema nacional é também falar sobre um cinema produzido fora do considerado centro “econômico-cultural” do país. Nesse sentido, o minicurso proposto seguirá três principais eixos: 1) uma revisão sobre a historiografia consolidada sobre o chamado cinema nacional moderno; 2) a problematização dessa historiografia a partir de trabalhos já realizados e exemplos cinematográficos e 3) a análise mais aprofundada de alguns documentários do Vladimir Carvalho sobre o Centro-Oeste, relacionando-os com uma perspectiva mais ampla. A importância de se rever essa história a partir de outras perspectivas aparece como necessidade ainda nos dias de hoje, em que a divisão entre regional e nacional se perpetua também em outras áreas da historiografia. O impacto social dessa produção acadêmica é sentida nas narrativas sobre o cinema nacional e reflete diretamente na difusão de conhecimento histórico tanto no ensino, quanto para públicos mais amplos.
2) As relações (e tensões) entre Japão e Brasil no séc. XX: cultura, política, memória e trauma
Diego A. de Moraes Carvalho
Data: 18/05
Local: Auditório Demartin Bizerra
Resumo: A Shindo-Renmei [“Liga do Caminho dos Súditos”] foi uma de uma organização paramilitar de origem nipônica que se formou no interior do Estado de São Paulo, no período do pós-guerra. Tal milícia agia no sentido obtuso de “preservar o verdadeiro espírito nipônico” [Yamatodamashi] combatendo aquilo que nomeavam de “falsa propaganda inimiga”: a aceitação por parte de membros da colônia na “suposta” rendição do Japão na II Grande Guerra. Crer nisso seria violar a suposta identidade japonesa, traindo a pátria e o imperador. Neste caso, a única remissão possível seria a morte. Contudo, pouco se sabe de sua origem ao certo ou de seu desiderato/ desintegração. A proposta desse minicurso – tomando o caso Shindo-Renmei como órbita temática – é operar um resgate da história e da memória da (i)(e)migração japonesa no Brasil, suas agruras e desafios, discursos e políticas subjacentes a este processo e que levou, nas primeiras décadas do século XX, a um processo de isolamento/exclusão/censura que foi muito melindroso para a situação de vida do colono – resultando no fratricídio nipônico. Trata-se de operar um exame e ofertar novas perspectivas para o ensino e pesquisa sobre os meandros da história da (i) (e)migração japonesa e de como a figura do imigrante nipônico se afirmou no árduo processo de garantir sua identidade/integridade – capítulo inglório da história do Brasil, que foi marcado por traumas e silêncios, mas que pôde ser ouvido e sentido por meio do esforço hercúleo do ofício historiográfico.
3) A educação profissional e tecnológica no Brasil – dos primórdios à atualidade
Sílvio Antônio Cardoso de Castilho
Data: 20/05
Local: Sala T-106
Resumo: Nesse minicurso abordaremos como se deu a implantação dos cursos profissionalizantes no Brasil no período Imperial e seu desenvolvimento até a contemporaneidade, dando enfoque na criação dos CEFETS e Institutos Federais, que propunham uma ruptura com o ensino dualístico, promovendo uma educação omnilateral, tratando-se de um marco nas políticas educacionais no Brasil. Através de uma perspectiva materialista histórico-dialética analisaremos a relação entre a educação e o ensino para o mundo do trabalho, que no Brasil está marcada historicamente pela dualidade entre educação propedêutica (educação para a elite) formando futuros dirigentes versos educação do proletariado, priorizando a formação para o trabalho manufatureiro, relacionada com a questão da servidão, sendo os índios e os escravizados os os primeiros aprendizes de ofício depois as crianças pobres, os órfãos, os abandonados, e os moradores dos Asilos da Infância dos Meninos Desvalidos, Já na era Vargas na decada de 70 as escolas técnicas focavam especificamente na formação profissional atender às demandas do capital estrangeiro , que buscava o implantação de indústrias automotivas no país. Ao término do curso refletiremos com novas perspectivas as questões do processo de uberização, empreendedorismo e as novas formas de trabalho propostas pelo capitalismo e seus impactos na vida dos cidadãos. Palavras-chave: ensino profissionalizante, escola dualista, uberização, formação cidadã, educação omnilateral, exploração capitalística.
4) Noções básicas de paleografia medieval portuguesa
André Costa Aciole da Silva
Data: 19/05
Local: Auditório Demartin Bizerra
Resumo: Nessa VII Semana da Licenciatura em História do IFG, propomos o minicurso que tem como objetivo apresentar aos alunos graduandos, noções básicas de paleografia geral e, em especial, da paleografia medieval portuguesa. Esperamos assim possibilitar aos participantes o trato com as fontes manuscritas medievais que hoje podem ser acessadas por meio da rede mundial de computadores. O minicurso se dividirá em duas etapas: a primeira com a apresentação dos aspectos gerais da escrita antiga e da escrita na corte dos monarcas portugueses. Em um segundo momento pretendemos o contato diretamente com as fontes cujo trabalho será fundamentalmente com o exercício de comentário e transcrição de documentos medievais portugueses.
5) Levantamentos de microdados educacionais: fontes primárias para a pesquisa em política educacional
Josué Vidal Pereira
Data: 18 e 19/05
Local: Realizado remotamente
Resumo: O processo de informatização que tem alcançado quase todos os âmbitos da atuação estatal tem como consequência maior praticidade nos processos de criação, disponibilização e atualização de bancos de dados a respeito de praticamente todos os aspectos que envolvem a vida social. No que tange ao campo da educação, muitos dos dados coletados anualmente são disponibilizados por meio de relatórios produzidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, como também pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, por meio dos Censos da Educação Básica e Superior. Contudo, para os pesquisadores do campo das políticas educacionais, incluindo os da área de financiamento da educação, os dados disponibilizados ao público em geral geralmente são muito limitados e com poucas possibilidades de aprofundamento a respeito de aspectos muito específicos a depender do tipo de pesquisa a ser realizada. Nesse sentido, este minicurso propõe a realização de oficinas nas quais serão apresentados o Laboratório de Dados Educacionais (para o trabalho com microdados do Censo) bem como o Banco de dados da Execução Orçamentária da União, no qual são registrados todos os recursos financeiros aplicados pelo Governo Federal em todas as áreas, incluindo-se a educação. Espera-se que o treinamento para a obtenção de dados e criação de séries históricas, possa subsidiar o trabalho do/a pesquisador/a, dando-lhes maior autonomia para trabalhar com dados obtidos diretamente de fontes primárias.
* Todos os minicursos ocorrerão no turno da tarde, a partir das 14 horas.
VIII Semana da Licenciatura em História do IFG
1822-2022: Nação, nacionalismos e memórias em disputa – desafios da História escrita e ensinada
SIMPÓSIOS TEMÁTICOS*
1) Linguagens e a escrita da História
Coordenadores/as: Ana Lívia Lourenço Ferreira e Átila Fernandes dos Santos
Local: Auditório Djalma Maia
Resumo: Diversos são os estudos sobre a escrita da história, linguagens e culturas no século XXI. Eles se desenvolvem de formas plurais e com possibilidades diversas sobre a escrita e a elaboração do conhecimento histórico, como visto na literatura, na fotografia, na pintura, no cinema e outros. Pensando nisso, elaboramos um simpósio que pretende ser um espaço onde pesquisadores possam apresentar seus projetos, estudos e reflexões, e assim, debater suas pesquisas em andamento ou finalizadas sobre tais assuntos. As linguagens e suas relações com a História traçam interessantes perspectivas, de modo, que as articulações entre expressões estético-culturais e a experiência do tempo levantam problematizações sobre as marcas e as construções de historicidade, que são caras a esse simpósio. Portanto, tais expressões culturais serão entendidas não só como fonte e objetos, mas também como parte da construção da História.
2) Ensinar, aprender e pesquisar sobre a Idade Média
Coordenadores/as: André Costa Aciole da Silva e Mariana Amorim Romero
Local: Auditório Djalma Maia
Resumo: Idade das Trevas, 1000 anos de escuridão, Idade dourada … essas são alguns dos nomes e formas pelas quais a Idade Média foi tratada no decorrer dos últimos 5 séculos. No Brasil e no exterior tem ocorrido um esforço para a ampliação dos temas de pesquisa sobre o Ocidente medieval. Compreender as mulheres, a religiosidade, o amor, o Estado, a fé, a vida nas cidades, os saberes, enfim a vida no medievo na sua complexidade e dentro do contexto de um recorte temporal tão vasto e que abarca 10 séculos (ou mais – afinal, Le Goff afirmou que a Idade Média acaba em 1800) da História Ocidental tem resultado um amplo espectro de abordagens e de pesquisas que gradativamente tem permitido uma visão cada vez mais plural sobre o medievo. Apresentamos a proposta de um simpósio temático que pretende congregar pesquisadoras e pesquisadores (sejam eles graduandos, graduados ou pós-graduados) que se dedicam ao estudo de temáticas relativas à Idade Média. Ao mesmo tempo pretendemos congregar professoras e professores que tem desenvolvido e experimentado formas de abordagem de temas do medievo nas salas de aula da educação básica e que desejam compartilhar suas experiências de ensino.
3) Vulnerabilidades do ensino de história: que espaços perdemos na escola?
Coordenadores/as: Cristiano Nicolini e Lucília Maria Santiso Dieguez
CANCELADO!
Resumo: Considerando a pandemia do Covid-19, que reconfigurou as estratégias de ensino, exigindo dos docentes habilidades com mídias, adaptação do currículo e reorganização do espaço doméstico enquanto ambiente de trabalho, foram perceptíveis as vulnerabilidades às quais foi submetido o Ensino de História, principalmente pela ausência de política pública que o respaldasse em meio às incertezas (Dieguez, 2021). Diante de um cenário repleto de notícias falsas e de ataques infundados à ciência histórica, vimos crescer sites, blogs, youtubers que, estrategicamente “amparados” por posturas negacionistas, sentiram-se confortáveis em perpetuar tais ações online. Lembrando que as redes sociais de comunicação servem, muitas vezes, de suporte para sedimentar estas desconfianças em relação aos fatos históricos, descredibilizando a escola, a ciência e dando lugar a um leque de mentiras (Nascimento; Campos, 2020), cujos efeitos são diretamente sentidos no Ensino de História, alvo principal destes ataques. Neste retrato de narrativas infundadas, o papel do professor(a) de História é averiguar essa gama de versões disponíveis, “buscando a consistência empírica e a lógica que possam validá-las ou refutá-las” (Nicolini; Medeiros, 2021, p.281), percebendo esses respingos, principalmente, neste momento de condição sanitária periclitante. Raciocinando sobre essas questões, o simpósio temático pretende tratar da vulnerabilidade do Ensino de História dentro das unidades escolares, reunindo pesquisas, relatos de experiências e propostas que tragam indícios, respingos e impasses observados pelos docentes, além de trabalhos que analisem essa perda de espaços sofrida pela disciplina histórica em pequenas/grandes ações do dia-a-dia no ambiente escolar. O simpósio temático se propõe a levantar ainda a seguinte hipótese: o modelo remoto de ensino e a condição pandêmica foram sinais facilitadores para retirar o espaço da História na escola, tornando-a vulnerável?
4) Insurgindo a história nacional: gênero, sexualidades e outras dissidências
Coordenadoras/es: Flávia Pereira Machado e Rhanielly Pereira do Nascimento Pinto
Local: Sala T- 105
Resumo: Em face das comemorações, rememorações e disputas em torno dos 200 anos da “Independência do Brasil”, é preciso evocar as reflexões em torno da constituição de uma pretensa identidade nacional. Consolidada também pela composição de símbolos, das memórias e histórias oficiais, a identidade nacional se configurou a partir dos apagamentos, silenciamentos e ocultamentos das narrativas dissidentes do projeto de nação brasileira. À margem desse projeto moderno, colonial e capitalista estão os/as sujeitos/as localizados/as em lugares de subalternidade e até mesmo condenados a uma constante desumanização. Populações negras e indígenas, mulheres transgressoras, dissidências sexuais, trabalhadores/as, camponeses/as, ribeirinhos/as, entre outros/as, atravessados por eixos de subordinação diversos, se erguem frente à essa história escrita e ensinada a partir do prisma europeu, branco, colonial e heteronormativo. Dessa forma, são essas narrativas contra hegemônicas em torno do projeto nacional, capitalista, colonial e excludente, que nos interessam reunir no presente simpósio. A proposta, neste sentido, é de reunir comunicações que ensejem o debate em torno das subalternidades, das sexualidades dissidentes, das relações de gênero e das disputas narrativas que confrontem a história dita oficial e as memórias produzidas pelos grupos hegemônicos. Serão bem vindas reflexões, relatos de experiências em sala de aula e de ativismos que se coloquem como contra narrativas às memórias e histórias produzidas em torno dos nacionalismos, colonialismos e heterossexismos.
5) O Ensino na Educação de Jovens e Adultos: docência, sujeitos, saberes e práticas da educação popular
Coordenadores: Josué Vidal Pereira e Sebastião Cláudio Barbosa
Local: Sala T- 105
Resumo: No contexto de recuo das políticas sociais do Estado brasileiro e das políticas educacionais em particular, verifica-se que a modalidade EJA (Educação de Jovens e Adultos) tem observado imensos retrocessos, que se traduzem na redução brusca das matrículas conforme se verifica no Censo do INEP, o qual aponta uma retração da ordem de meio milhão de estudantes matriculados entre 2015 e 2020. Observa-se a tendência neoliberal de submeter a Educação aos critérios de uma “economia de serviços” tem possibilitado que os “negociantes da Educação” proponham, quase que de forma exclusiva, a perspectiva EAD para a EJA. Deve-se assinalar, contudo, que o Plano Nacional de Educação 2014-2024 aponta na direção oposta, com metas de ampliação das matrículas, ampliação da integração da EJA com a Educação Profissional, bem como para projetos de Formação Continuada de Professores para a modalidade, dentre outras. Este simpósio temático tem como objetivo agregar pesquisas e relatos de experiências acerca dos diversos aspectos que envolvem a EJA, tais como, Práticas Pedagógicas na EJA, Letramento na EJA, Formação de Docente para a EJA, EJA prisional, experiências no campo da Educação Popular que envolvam processos formais e não formais de escolarização, Estudos sobre programas e políticas governamentais sobre a modalidade, financiamento da EJA, História e historiografia da EJA, Ensino de História e o desenvolvimento da consciência histórica na EJA, e outras temáticas que estejam diretamente relacionadas com a modalidade.
6) História da África e da Cultura Afro-Brasileira
Coordenadoras/es: Janira Sodré Miranda e Yangley Adriano Marinho
Local: Sala T- 107
Resumo: Este simpósio temático acolherá comunicações de pesquisas, concluídas ou em andamento, sobre História da África e dos africanos, no continente mater ou na diáspora, em perspectivas historiográficas plurais, desde que partam de uma perspectiva africana, ou seja, inerente às dinâmicas e singularidades históricas intra-continentais, mas também proposições que visem discutir as relações estabelecidas em espaços transnacionais, levando-se em conta experiências diaspóricas, sempre o fazendo a partir de África ou de um olhar afrocentrado. Acolherá pesquisas que tematizem as questões teórico-metodológicas para a história africana. Serão aceitas pesquisas sobre a história da cultura afro-brasileira, que contribuam para o entendimento da participação de negros e negras na construção das estruturas socioeconômicas, políticas, sociais e culturais do país, bem como a centralidade negro-brasileira nos processos de resistências construídos por esses mesmos atores, sendo desejáveis pesquisas que relacionem a renovação historiográfica recente desse campo temático e as lutas por emancipação protagonizadas por africanos e seus descendentes afro-brasileiros, bem como a história dos movimentos negros e da luta antirracista no Brasil. Há um interesse focal em acolher pesquisas e/ou relatos de experiência forjados a partir da sala de aula e focados no ensino de História Africana e Afro-brasileira.
7) O Antigo Regime e os impérios pluricontinentais: dimensões políticas, culturais e econômicas
Coordenador: Paulo Miguel Moreira da Fonseca e José Alves de Oliveira Júnior
Local: Sala T- 106
Resumo: Discussões relativas ao Antigo Regime moderno, os reinos europeus e seus impérios ultramarinos nas Américas, África e no Oriente. As dimensões da ordem política administrativa, as realidades sociais, as práticas culturais e a organização econômica. As práticas de escrita e leitura. Os personagens no mundo moderno: os oficiais régios, as elites e populações escravizadas e subalternizadas. As singularidades das conquistas e as relações entre si e com os reinos. Discutir as redes sociais e comerciais que circulavam pelos impérios, unindo e apartando os territórios.
8) Articulações entre a Ciência Histórica e a Teoria Psicanalítica
Coordenador: Diego A. Moraes Carvalho
Local: Sala T- 106
Resumo: O interesse da História pela Psicanálise não é novo. Desde o momento em que os estudos freudianos extrapolaram a clínica em direção aos estudos culturais, percebendo as relações das neuroses com a moral; ou percebendo que as religiões tem uma mesma origem no totemismo e nos interditos fundamentais; ou ainda que a obediência a um líder supremo tinha nítidas raízes edípicas, por exemplo; a Psicanálise saiu do estrito rol das ciências psicobiológicas para alcançar a amplitude e o interesse das ciências humanas. O caminho de aproximação metódica e metodológica entre História e Psicanálise, entretanto, está em plena construção. O esforço de alguns autores nessa seara tem sido relevante e testemunham boa parte do séc. XX e início do XXI. A começar pelos mestres de Frankfurt – Adorno, Horkheimer, Benjamin, Habermas, Fromm –, cada um à sua maneira, que cruzaram ensinamentos de Marx e Freud para alcançar compreensões absolutamente autênticas da sociedade. Além desses, destaca-se também os trabalhos de Peter Gay, Paul Ricœur, Michel de Certeau, em seus debruçares específicos sobre as proximidades e os distanciamentos entre os dois campos. De maneira menos direta, outros inúmeros historiadores ou se arriscaram nesse diálogo em trabalhos mais restritos ou utilizaram-se do instrumental psicanalítico para melhor compreender seus objetos de pesquisa. A proposta desse ST é congregar pesquisas em pleno curso que busquem a articulação entre esses campos/epistemes, seja a partir de um debate teórico entre os limites/fronteiras entre ambas as áreas, seja ampliando o instrumental de pesquisa e orientação metodológica a incidir sobre fontes, registros e discursos.
9) Educação Patrimonial: possibilidades e desafios
Coordenadoras/es: Dianina Raquel Silva Rabelo, Maria Dailza da Conceição Fagundes, Neemias Oliveira da Silva
Local: Auditório Djalma Maia
Resumo: Este simpósio temático tem como escopo reunir investigações e experiências no campo do Patrimônio Cultural em sua interface com o Ensino de História. O propósito é estabelecer reflexões e diálogos no âmbito da Educação Patrimonial que se constitui de todos os processos educativos em ambientes formais e não formais que têm como foco a comunidade e o seu Patrimônio Cultural. O trabalho com o patrimônio exige um diálogo constante com as comunidades e, nessa perspectiva, a educação patrimonial deve ser considerada e colocada em prática não como uma atividade apêndice, mas integrante de todo o processo de identificação e preservação do patrimônio cultural. Assim, prima-se pela participação efetiva da comunidade em todo o processo de mapeamento de suas referências culturais. Entende-se que a Educação Patrimonial efetiva é uma construção dialógica, coletiva, reflexiva e crítica, que contribui para a construção democrática do conhecimento e para a transformação da realidade, o que implica conceber o Patrimônio Cultural como um elemento social inserido nos espaços de vida dos sujeitos e que nas práticas educativas deve ser levada em conta a sua dimensão social, política e simbólica. Ressalta-se ainda que a Educação Patrimonial decolonial é necessária para romper com os processos de patrimonialização que reproduzam formas de dominação do saber-poder sobre memórias historicamente subalternizadas de grupos sociais não hegemônicos.
10) O historiador e as fontes: pesquisas sob novos olhares e abordagens
Coordenadoras/es: Dianina Raquel Silva Rabelo, Cleusa Teixeira de Sousa, Maicon da Silva Camargo
Local: Sala T- 105
Resumo: Este Simpósio Temático pretende reunir trabalhos que, de forma teórica e prática, recorrem aos usos das mais variadas fontes. Leva-se em consideração a ampliação das possibilidades de usos das fontes, ou seja, a perspectiva de documento/monumento proposta por Jacques Le Goff. Do mesmo modo, observa-se as renovações de práticas empíricas, que têm permitido a incorporação de novas abordagens para as evidências históricas. Nesta perspectiva, chama-se a atenção do historiador para a interdisciplinaridade, de modo a ampliar os métodos que sistematizam o trabalho com novos tipos de documentos e aproximam a História de outras áreas de conhecimento. Buscam-se trabalhos que analisam as fontes como mecanismos principais ou complementares para a compreensão de processos históricos. Espera-se com este ST debater e refletir sobre as maneiras e procedimentos a serem adotados na abordagem das suas fontes, bem como enriquecer a construção do conhecimento histórico, potencializando novas abordagens historiográficas.
*Formato presencial.
Minicurso 1:
Planalto Central em cena (1970-1991): por outros olhares historiográficos sobre a produção do cinema nacional moderno
Aline Fernandes Carrijo
Inscritos: |
Alanna da Silva Amaral |
Dioniso Ferreira |
Elda Pinheiro dos Santos |
Joaquim Henrique da Silveira |
José Eduardo Ferreira Faria Santos |
Kamylla Francielly Teodoro da Silva |
Leonardo Tavares Alencar |
Marisa Viana Costa |
Molzer Pereira de Oliveira Felix |
Tatiele Acridina Gomes de Sales |
Minicurso 2:
As relações (e tensões) entre Japão e Brasil no séc. XX: cultura, política, memória e trauma
Diego A. de Moraes Carvalho
Inscritos: |
Alessandra Gomes de Matos |
Bernardo Santos Becerra Riquelme |
Cleisla Aparecida de Souza Carvalho |
Douglas Vasconcelos de Almeida |
Eliezer Correia Gomes Godoi |
Filipe Antônio Alves de Mello |
Jade Cristina Alves Vilarindo |
Maria Eduarda da Silva Borges |
Marianna Damas de Jesus |
Monyk Ferreira de Araujo |
Natássia Santana Mamede Prado |
Renata Roziele Varelo |
Rosângela de Fátima Pereira Saraiva |
Walisson Abner Gonçalves Almeida |
Minicurso 3:
A educação profissional e tecnológica no Brasil – dos primórdios à atualidade
Sílvio Antônio Cardoso de Castilho
Inscritos: |
Ana Paula Oliveira Lima |
Caroline Pongitori Soares de Andrade |
Isabel Brasil de Brito |
Isadora Mendes Venâncio da Silva |
Minicurso 4:
Noções básicas de paleografia medieval portuguesa
André Costa Aciole da Silva
Inscritos: |
Aíres Campos de Almeida |
Edilene Cristina Pereira do Nascimento |
Fabiano Silva de Sousa |
Gabrielly de Bastos Leão |
Lohayne Fernandes de França |
Luís Claudio Dos Reis Oliveira |
Mônica de Morais Artiaga |
Nicoly maria Oliveira de menezes |
Thiago Claro Gondim |
Wesley Loupo de Souza |
Minicurso 5:
Levantamentos de microdados educacionais: fontes primárias para a pesquisa em política educacional
Josué Vidal Pereira
Inscritos: |
Bibiane de Freitas Silva |
Camila Gonçalves Araújo |
Juliana Victória Correa Firmiano |
Kamila da Silva Gonçalves |
Lucas Gonçalves |
Márcia Santos Severino |
Matheus Moura Cordeiro Silva |
Mayanna Marcelle Negrão |
Vanessa Gomes dos Santos Silva |
Yasmym Tomás Rodrigues |
LISTAGEM DOS TRABALHOS APROVADOS NOS SIMPÓSIOS TEMÁTICOS
ST 01: Linguagens e a escrita da História
Coordenadores/as: Ana Lívia Lourenço Ferreira e Átila Fernandes dos Santos
19/05
Nome | Título da comunicação |
Caíque Aiuê Esteves Gomes Oliveira | HOMENS E MULHERES EM STAR WARS: A REPRESENTAÇÃO DO HERÓI, DA HEROÍNA E SUAS RECEPÇÕES (1977 – 2019). |
Joaquim Henrique da Silveira | O CINEMA COMO PROPAGANDA NAZISTA E A IMPORTÂNCIA DOS MOVIMENTOS DE VANGUARDA [MEMBROS E SIMPATIZANTES] PARA A ASCENSÃO DO NSDAP |
Ana Lívia Lourenço Ferreira | A RELAÇÃO DO AUTO DA COMPADECIDA (2000) E DA PICARESCA ESPANHOLA: DA LITERATURA À TRANSCRIAÇÃO NA TELA DO CINEMA |
Natália Gomes da Silva Machado | O PENSAMENTO NOSTÁLGICO NA LITERATURA ROMÂNTICA |
Michelle Lira Rodrigues Santos | WALTER BENJAMIM E JACQUES RANCIÈRE APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS |
Átila Fernandes dos Santos | REVISIONISMO/NEGACIONISMO NO BRASIL E SEU MODO DE OPERAÇÃO: UM ESTUDO DE CASO A PARTIR DA REVISÃO EDITORA |
ST 02: Ensinar, aprender e pesquisar sobre a Idade Média
Coordenadores/as: André Costa Aciole da Silva e Mariana Amorim Romero
20/05
Nome | Título da comunicação |
Natália Antunes Muniz | Os cuidados com a gravidez e o ofício das parteiras na obra médica Lilio da Medicina de Bernardo de Gordônio (século XIV) |
Bianca Mendonça Soares | A importância da alimentação no tratado medicinal Sevillana Medicina de Juan de Aviñon (Sevilha, século XIV). |
Karoliny Raquel Alves da Silveira | As doenças e os preceitos terapêuticos no tratado farmacológico medieval: Livro de Medicamentos Simples (Século XII). |
Andressa Rocha Lima | De ornatu mulierum: o tratado de cosmética atribuído a Trotula de Salerno destinado as mulheres medievais (Salerno – sécs. XI-XII). |
Vinicius Marques Ferreira | Conteúdos problemáticos: o noticiário do passado |
André Costa Aciole da Silva | A Idade Média vista pelos estudantes do Ensino Médio |
Ailton Lima de Araújo Junior
Dianina Raquel Silva Rabelo |
O Catarismo e a constituição de novas formas de religiosidade no reino francês (séculos XII-XIII). |
ST 04: Insurgindo a história nacional: gênero, sexualidades e outras dissidências
Coordenadoras/es: Flávia Pereira Machado e Rhanielly Pereira do Nascimento Pinto
17/05
Nome | Título da comunicação |
Ana Beatriz Bernardes | A (des)legitimação da mulher profissional: análise das representações visuais de Georgina de Albuquerque e d. Maria Leopoldina
|
André Paulo Rios de Souza Brito | Está aberto o período de caça aos “Tibiras”: da chegada a demonização das práticas sodomíticas entre os indígenas pelo olhar da Inquisição na colônia portuguesa- Séc. XVII.
|
Flávia Pereira Machado | A luta das mulheres no Brasil rural: uma incursão histórica a partir da perspectiva feminista e decolonial
|
Katharine Kethlyn Silvério | Uma reflexão sobre casos de laqueadura sem consentimento em mulheres de origem latino americanas com intuito de um controle populacional
|
Leonardo Tavares Alencar |
A masculinidade Hegemônica e a colonialidade no fazer museal
|
Lucas Vieira de Amorim | Participação dos povos indígenas no projeto de nação brasileira
|
Naelma Mendes do Nascimento
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O crime é não ter profissão: A experiência do meretrício na Cidade de Goyaz 1882 |
Wesley Vieira de Souza | Guetos homossexuais na Ditadura Civil Militar: análise do relatório da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva”
|
ST 05: O Ensino na Educação de Jovens e Adultos: docência, sujeitos, saberes e práticas da educação popular
Coordenadores: Josué Vidal Pereira e Sebastião Cláudio Barbosa
20/05
Nome | Título da comunicação |
Dianina Raquel Silva Rabelo e Daybson Martoni Rodrigues Junior | Políticas de Educação de Jovens e Adultos: a remição de pena pelo estudo e leitura no Brasil.
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Lorena Teixeira Dias | O Ensino na Educação de Jovens e Adultos: docência, sujeitos, saberes e práticas da educação popular.
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Josué Vidal Pereira | Desafios da docência na EJA no Ensino Remoto Emergencial. |
Sebastião Cláudio Barbosa | Formação Integrada e EJA: entre a moral e a ética |
ST 06: História da África e da Cultura Afro-Brasileira
Coordenadoras/es: Janira Sodré Miranda e Yangley Adriano Marinho
17/05
Nome | Título da comunicação |
Cássio de Oliveira Carvalho | A IMPORTÂNCIA DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS (HQS) NO ENSINO DA HISTÓRIA E DA CULTURA AFRICANA EM SALA DE AULA. |
Joaquim Henrique da Silveira | A ÁFRICA FABRICADA PELA DISNEY – O CASO “O REI LEÃO”. |
Yangley Adriano Marinho | RELATO DE EXPERIÊNCIA: O DEBATE SOBRE O RACISMO NO BRASIL A PARTIR DO TRABALHO COM A SÉRIE DE TV “CIDADE DOS HOMENS”, EM TURMAS DE ENSINO MÉDIO. |
José Eduardo Ferreira Faria Santos | A IMPORTÂNCIA DO AUTOCONHECIMENTO PARA O TORNE-SE SUJEITO NEGRO/A. |
Márcia Santos Severino | REFLEXÕES DA REDE DE HISTORIADORAS E HISTORIADORES NEGROS SOBRE O ENSINO DE HISTÓRIA. O NEGRO NÃO É OBJETO, MAS SUJEITO DA HISTORIOGRAFIA. |
18/05
Nome | Título da comunicação |
Letícia Garcia de Andrade | MEMÓRIA E NARRATIVA DO QUILOMBO DE PAPUÃ: POR ANTES, POR AGORA E POR DEPOIS. |
Ana Paula Oliveira Lima | ASSOCIATIVISMO NEGRO E LUTAS ABOLICIONISTAS NA PROVÍNCIA DE GOIÁS OITOCENTISTA 1877-1889. |
Janira Sodré Miranda | INTELECTUAL NEGRA NA HISTÓRIA ATLÂNTICA: O PROJETO HISTORIOGRÁFICO DE BEATRIZ NASCIMENTO. |
Wilton Jonh dos Santos Silva | MANIFESTAÇÕES AFRO-DIASPÓRICO NA MÚSICA CHORO: SINCOPA, RITMOS E IDENTIDADE NEGRA. |
Dianina Raquel Silva Rabelo, Hiam Ribeiro de Abreu, Marcos Pinheiro de Ataíde Filho
|
KABENGELE MUNANGA: MESTIÇAGEM E IDENTIDADE NO BRASIL. |
ST 07: O Antigo Regime e os impérios pluricontinentais: dimensões políticas, culturais e econômicas
Coordenadores: Paulo Miguel Moreira da Fonseca e José Alves de Oliveira Júnior
17/05
Nome | Título da comunicação |
José Jorge de Oliveira Sobrinho
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Entre a virtude e o fracasso: Administração colonial nas minas de ouro a partir da “Instrução para o governo da capitania de Minas Gerais” de José João Teixeira Coelho (1720-1777)
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Adriano Santos da Costa Alves
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Os cirurgiões nas Minas das Gerais no século XVIII: Saberes, práticas e hierarquia social.
|
Lêda Cristina Borges Pereira
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A amizade e as relações de poder no Antigo Regime.
|
José Alves de Oliveira Júnior
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O decoro retórico e a representação do povo nas narrativas historiográficas do século XVII e XVIII.
|
Paulo Miguel Moreira da Fonseca
|
Adeus e até breve: a carta despedida do guarda livros Vicente Vieira da Mota e a arquitetura das relações de negócio e amizade nos últimos anos do século XVIII.
|
ST 08: Articulações entre a Ciência Histórica e a Teoria Psicanalítica
Coordenador: Diego A. Moraes Carvalho
19/05
Nome | Título da comunicação |
Izadora Carvalho Vilas Boas e Matheus Alves de Oliveira | Uma [psic]análise dos discursos presentistas expressos nos editoriais do acervo do site do Clube Militar: sobre a memória do período ditatorial militar [2016-2021] |
Diego Avelino de Moraes Carvalho | Luto e Melancolia nas sociedades de controle: um diálogo entre a filosofia foucaultiana e a clínica psicanalítica face aos processos de adoecimento psíquico no ambiente escolar virtual |
Iara Oliveira. | A temática da violência no Webtoon Dark Heaven: um estudo sob os olhos da análise do discurso crítica. |
Joaquim Henrique da Silveira | A des[informação] e o subliminar: O que nos molda enquanto não compreendemos a realidade? |
Rafael Gonçalves Borges | O inconsciente histórico latino-americano: a decolonialidade como atitude |
ST 09: Educação Patrimonial: possibilidades e desafios
Coordenadoras/es: Dianina Raquel Silva Rabelo, Maria Dailza da Conceição Fagundes, Neemias Oliveira da Silva
17/05/2022
Nome | Título da comunicação |
Larissa Filgueira da Silva
Maria Dailza da Conceição Fagundes |
A festa de Nossa Senhora D´Abadia enquanto patrimônio cultural imaterial de Itaberaí-GO. |
Artani Grangeiro da Silva Pedrosa
Neemias Oliveira da Silva |
Ações educativas na preservação do patrimônio cultural: atuação do Catetinho com estudantes do EJA. |
Azenaide Lopes Pereira Garcia | Memória e Patrimônio Cultural do Mercado Central de Goiânia: o estudo sobre os saberes a partir de ações de Educação Patrimonial.
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Isabel Brasil de Brito
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A Cartografia Cultural do Crato-CE como instrumento para a promoção de uma Educação Patrimonial decolonial.
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Maiara Silva dos Santos
Maria Dailza da Conceição Fagundes |
A Associação Afoxé Pilão de Prata e a preservação das Referências Culturais afro-vilaboenses (2009 – 2021). |
Jaqueline Moraes Fernandes
Neemias Oliveira da Silva |
Educação Patrimonial em Bibliotecas: Ação e Valorização de Referências Culturais na Biblioteca Seccional Campus Goiás – Cajuí/UFG. |
Thamires da Costa Silva
Neemias Oliveira da Silva |
A Pequena África do Rio de Janeiro e as possibilidades de Educação Patrimonial na Escola Fundação Darcy Vargas. |
Monyk Ferreira de Araujo Dianina Raquel Silva Rabelo
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Educação Patrimonial e Ensino de História: a cultura do saber-fazer crochê pelas memórias das crocheteiras goianas. |
18/05/2022
Rodrigo Lúcio de Almeida | O Museu Casa da Cultura de Itaberaí-GO enquanto espaço de ações de Educação Patrimonial |
Wllisses Cavalcante Santos | Entre Memórias e Identidades: a importância da Educação Patrimonial no mapeamento do patrimônio cultural firminopolense. |
Maria Dailza da Conceição Fagundes | Novos olhares sobre o Parque Estadual da Terra Ronca em Goiás: a Educação Patrimonial e a preservação do patrimônio natural. |
Kenia Aparecida de Morais
Neemias Oliveira da Silva |
Patrimônio Cultural e acessibilidade das pessoas com deficiência no Museu das Bandeiras (MUBAN) – Cidade de Goiás. |
Lorena Cristina Brito Morais
Neemias Oliveira da Silva |
Territórios dos saberes e fazeres na Cidade de Goiás: a Educação Patrimonial como proposta de ensino no curso de edificações do Instituto Federal de Goiás – IFG. |
Marcelo Enéas de Melo Soares
Neemias Oliveira da Silva |
Patrimônios (In) Visíveis e Inventários Participativos da Fundação Museu Couros de Formosa – GO: Patrimônio Cultural, Educação Patrimonial e Experiências Narrativas. |
Eliézer Cândido Nascimento
Dianina Raquel Silva Rabelo |
Entre Sonoridades: A Sala são Paulo como Lugar de Memória, História e Patrimônio. |
Daybson Martoni Rodrigues Junior
Dianina Raquel Silva Rabelo
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Patrimônio Cultural Marítimo: Art Déco e Teatro Goiânia – um exercício de reflexão e possibilidades.
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ST 10: O historiador e as fontes: pesquisas sob novos olhares e abordagens
Coordenadoras/es: Dianina Raquel Silva Rabelo, Cleusa Teixeira de Sousa, Maicon da Silva Camargo
18/05/2022
Nome | Título da comunicação |
Kálita Souza Ramos Kálita
Maria Dailza da Conceição Fagundes |
Inferno em Sobibor: a narrativa de Stanislaw Szmajzner enquanto fonte histórica sobre o holocausto. |
Alessa Nara Fortunato Pena
Gilberto Cezar de Noronha |
Fontes sobre a escravidão em Minas Gerais segundo as teses e dissertações em História defendidas no Brasil. |
Diéssika Costa Silva
Gilberto Cézar de Noronha
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A cobertura da imprensa sobre os (des)usos dos símbolos nacionais pelo Governo Bolsonaro. |
Luciano Rodrigues Santos | O uso de jornais/periódicos como fonte e/ou objeto de pesquisa histórica: Uma análise teórico-metodológica nas páginas do Regeneración. |
Moisés de Oliveira Melo
Rita Castorina Gonçalves Gundim Lemes |
As mostras teatrais em meados da década de 1980 em Anaṕolis: um olhar a partir dos periódicos jornalísticos. |
Aline de Souza Dias | Uso dos relatos de viagem (século XIX) como documento histórico. |
19/05/2022
Vanessa Gouveia Javarini
Maria Dailza da Conceição Fagundes |
A importância do livro Do caminho do longo estudo de Christine de Pizan como fonte histórica para os estudos autobiográficos. |
Wilton Jonh dos Santos Silva | Manifestações Afro-diaspórico na música choro: sincopa, ritmos e identidade negra. |
Cleidiane Gonçalves França
Eduardo Kolody Bay |
Rita Lee e Os Mutantes como fonte para o ensino de História: educação e transgressão. |
Hiam Ribeiro De Abreu
Dianina Raquel Silva Rabelo
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Representações dos piratas e da pirataria inglesa dos séculos XVII e XVIII na historiografia, na literatura, no cinema e nos jogos digitais. |
Marcos Pinheiro de Ataide Filho
Dianina Raquel Silva Rabelo |
Rodrigo Díaz de Vivar: a cavalaria como instrumento de dominação no reino de Castela (século XI a XIII), a partir do estudo do Cid literário e histórico. |
Thaynara Mariana do Nascimento
Dianina Raquel Silva Rabelo |
Entre heresias e o sagrado: estudo das disputas de poderes temporais e espirituais na Alta Idade Média a partir das fontes eclesiásticas. |
Estas informações serão disponibilizadas em breve.
Docentes
Profa. Dra. Dianina Raquel Silva Rabelo
Prof. Dr. Diego A. Moraes Carvalho
Prof. Dr. Josué Vidal Pereira
Profa. Dra. Maria Abadia Cardoso
Profa. Dra. Mariana Affonso Penna
Prof. Dr. Paulo Miguel Moreira da Fonseca
Prof. Dr. Yangley Adriano Marinho
Discente:
Kaliagna de Azevedo D Rocha de Carvalho
Data limite para o envio dos trabalhos completos: 31/05/2022.
*SOMENTE SERÃO PUBLICADOS OS TEXTOS DOS COMUNICADORES QUE REALIZAREM SUA APRESENTAÇÃO ORAL NO EVENTO
NORMAS PARA PUBLICAÇÃO
Normas gerais de apresentação:
O texto deve conter o número máximo de 15 e o mínimo de 10 laudas (incluindo bibliografia e anexos), devendo ser digitados em editor de texto “Word”. A página deve conter a seguinte configuração: tamanho A4; margens superior e inferior 2,5 cm/margens esquerda e direita 3,0 cm, com alinhamento justificado. O texto deve ser enviado sem paginação.
O corpo do texto deve ser redigido em fonte Times New Roman tamanho 12, com espaçamento 1,5. As citações com até três (3) linhas seguem normas do corpo do texto, devendo estar destacadas pelo uso de aspas. As citações acima de três (3) linhas devem ser apresentadas em fonte Times New Roman tamanho 10, com recuo à esquerda de 4 cm da margem e espaçamento simples.
O Título deve ser apresentado em fonte Times New Roman tamanho 12, em caixa alta, centralizado e em negrito. A Identificação da autoria se dará através do nome do autor, de sua instituição de vinculação e de seu email apresentados logo abaixo do título, com alinhamento à esquerda e fonte Times New Roman tamanho 12.
Normas para a composição do texto:
As citações que contenham até três (3) linhas não serão destacadas em blocos, devendo permanecer com a mesma fonte do texto e entre aspas. Deverão, também, conter a indicação do sobrenome do autor em letras maiúsculas, seguido do ano de publicação e da página utilizada, como no exemplo: (BERNARDO, 1991, p. 30).
As referências devem ser apresentadas em ordem alfabética ao final do trabalho, de acordo com as normas da ABNT. Exemplos:
Livros: BERNARDO, João. Economia dos Conflitos Sociais. São Paulo: Cortez, 1991.
Artigos em periódicos: GUARINELLO, Norberto Luiz. História Científica, História Contemporânea e História Cotidiana. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 24, n. 48, p. 13-38, 2004.
Os quadros, as tabelas e as figuras deverão ser numerados em algarismos arábicos (com suas respectivas legendas), de preferência incluídos no texto.
As notas de rodapé devem ser, exclusivamente, explicativas, fonte Times New Roman tamanho 10.
Estão abertas entre os dias 02/01/2022 e 10/02/2022 as inscrições para a proposição de Simpósios Temáticos e de Minicursos. Para realizar a inscrição, preencha o formulário no link: https://forms.gle/mU8GicNNEnPBEaEw5