O Instituto Federal de Goiás

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás é uma autarquia federal de regime especial vinculada ao Ministério da Educação.

Foi criado por meio da Lei nº 11.892, em 29 de dezembro de 2008, atendendo a uma proposta do governo federal, que desde 2003 editava novas medidas para a educação profissional e tecnológica.

É uma instituição equiparada às universidades federais, que articula educação superior, básica e profissional, pluricurricular e multicâmpus (cursos técnicos integrados ao ensino médio, técnicos subsequentes ao ensino médio, superiores tecnológicos, de bacharelados, licenciaturas e de pós-graduação), especializada na oferta de educação profissional e tecnológica.

A história do Instituto Federal de Goiás possui uma longa trajetória, com origem no início do século passado, no dia 23 de setembro de 1909, quando, por meio do Decreto nº 7.566, o então presidente Nilo Peçanha criou 19 Escolas de Aprendizes Artífices, uma em cada Estado do País. Em Goiás, a Escola foi criada na antiga capital do Estado, Vila Boa, atualmente cidade de Goiás. Na época, o objetivo era capacitar os alunos em cursos e oficinas de forjas e serralheria, sapataria, alfaiataria, marcenaria e empalhação, selaria e correaria.

Em 1942, com a construção de Goiânia, a escola foi transferida para a nova capital, se transformando em palco do primeiro batismo cultural da Cidade. A Instituição recebeu então o nome de Escola Técnica de Goiânia, com a criação de cursos técnicos na área industrial, integrados ao ensino médio, por meio do Decreto-lei nº 4.127, de 25 de fevereiro de 1942.

Com a Lei n.º 3.552, em 1959, a instituição alcançou a condição de autarquia federal, adquirindo autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, recebendo a denominação de Escola Técnica Federal de Goiás (ETFG), em agosto de 1965 (Lei nº 4.759, de 20 de agosto de 1965).

No final dos anos 80, mais precisamente em 1988, a Escola Técnica Federal de Goiás amplia sua presença no Estado com a criação da Unidade de Ensino Descentralizada (UNED) de Jataí, hoje denominada Câmpus Jataí.

Por meio do decreto sem número, de 22 de março de 1999, a Escola Técnica Federal de Goiás foi transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (CEFET-GO), uma instituição de ensino superior pública e gratuita, especializada na oferta de educação tecnológica nos diferentes níveis e modalidades de ensino, com prioridade na área tecnológica. A partir daí a Instituição recebeu autorização para ofertar cursos superiores.


O CAMPUS GOIÂNIA

O passado histórico da Instituição, do que hoje é o Câmpus Goiânia, se relaciona com a criação da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que tem origem em 23 de setembro de 1909, com a criação da Escola de Aprendizes Artífices pelo então presidente Nilo Peçanha. Por meio do Decreto nº 7.566/1909, foram criadas 19 Escolas de Aprendizes Artífices no país, uma em cada Estado. Em Goiás, foi instaurada a Escola de Aprendizes Artífices na antiga capital do Estado, Vila Boa, atualmente cidade de Goiás.

O estabelecimento da unidade de ensino em Goiânia só aconteceu em 1942, com a construção e transferência da capital do Estado para Goiânia. Momento em que a Escola de Aprendizes Artífices foi transferida para a nova capital e transformou-se em Escola Técnica de Goiânia (ETG), por meio de Decreto nº 4.127, de 25 de fevereiro de 1942. Na época, o prédio da ETG foi utilizado para as festividades de lançamento da nova capital durante o Batismo Cultural de Goiânia, em 5 de julho de 1942. Data que marca, portanto, a inauguração do prédio da ETG em Goiânia.

Em virtude de grande parte das festividades do Batismo Cultural de Goiânia terem ocorrido no prédio da Escola Técnica, o funcionamento letivo da ETG foi adiado, sendo que as aulas começaram apenas em março de 1943. No início, a ETG possuía turmas do ginásio industrial, na modalidade internato e semi-internato para alunos do sexo masculino. Os primeiros cursos ofertados na ETG eram Alfaiataria, Artes do Couro, Mecânica de Máquinas, Marcenaria, Rádio e Comunicação, e Tipografia e Encadernação.

Em 1947, foi realizada seleção para os recém-criados cursos técnicos na ETG: Edificações, Eletrotécnica e a Construção de Máquinas e Motores e não havia mais restrição para estudantes do sexo feminino na escola. Em 1959, houve a implementação de uma nova organização escolar e administrativa nos estabelecimentos de ensino industrial, com a transformação das Escolas Industriais e Técnicas em autarquias federais, por meio da Lei nº 3.522/1959.

Em 1965, a ETG passou a denominar-se Escola Técnica Federal de Goiás (ETFG), com a Lei nº 4.759, de 20 de agosto. Nesse período, o ensino ETFG estava organizada em quatro modalidades: ginásio industrial, colégio técnico industrial, aprendizagem industrial, cursos técnicos na área industrial e cursos intensivos de preparação de mão de obra industrial.

Em 22 de março de 1999, por meio de Decreto sem número, a ETFG foi transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (Cefet-GO), passando a atuar, além do ensino técnico, também no nível superior, especialmente, com a oferta de cursos tecnológicos.

Em 29 de dezembro de 2008, com a Lei nº 11.892, foram criados 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) em todo o país, entre esses, o Instituto Federal de Goiás (IFG), que, hoje, possui 14 câmpus distribuídos em Goiânia e no interior do Estado. Entre esses, o mais antigo é o Câmpus Goiânia.

O Câmpus Goiânia é a maior unidade do IFG e oferece atualmente 32 cursos, sendo 15 cursos superiores (bacharelados e licenciaturas), 7 cursos técnicos integrados ao ensino médio, 3 cursos técnicos integrados na modalidade de educação de jovens e adultos (EJA), 3 cursos técnicos subsequentes, além de 3 cursos de especialização e um mestrado profissional.


Além de ser palco histórico do Batismo Cultural, o que chamamos hoje de Câmpus Goiânia do Instituto Federal de Goiás (IFG) faz parte da memória arquitetônica de Goiânia. Em 2003, parte de sua estrutura foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) – Portaria nº 507, como um bem isolado e edifício público que compõe o acervo arquitetônico e urbanístico Art Déco da cidade de Goiânia. O tombamento se deu na época em que a Instituição era chamada de Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (CEFET – GO), mas refere-se a edificações erguidas na época em que era Escola Técnica de Goiânia e, depois, Escola Técnica Federal de Goiás. Além do pórtico alusivo ao Batismo Cultural de Goiânia, outros espaços também foram tombados pelo IPHAN.

No perímetro da área de tombamento da Instituição está inclusa toda a Quadra 118, entre as ruas 75, 66, 79 e 62, no setor Central. Dentro do IFG, os seguintes espaços físicos foram tombados: o pórtico; o pavilhão com as salas de aula do bloco 100, voltado para Rua 75; o Teatro do IFG; o pavilhão com as salas de aula do bloco 200.

Patrimônio cultural material do Estado de Goiás

Além do tombamento junto ao IPHAN, em 2003, o edifício e o terreno da Escola Técnica Federal de Goiás foram tombados, anteriormente, pelo Governo do Estado de Goiás, a cargo da Fundação Cultural Pedro Ludovico Teixeira, como um dos 24 bens culturais materiais de Goiânia, conforme Decreto nº 4.943, de 31 de agosto de 1998.

Assista aos vídeos sobre o patrimônio arquitetônico e urbanístico do Câmpus Goiânia do IFG.


 Nosso endereço: Rua 75, nº 46, Centro. CEP: 74055-110. Goiânia, Goiás.

Confira a localização do Câmpus Goiânia na capital.

Veja a localização dos espaços físicos do Câmpus Goiânia