Dia 20/06, das 9h as 12h
Mesa 1: Juventude, educação, trabalho e Políticas Públicas
Local: Luziânia / IFG Campus Luziânia / Auditório
Esta mesa tem por objetivo fazer um balanço dos alcances e limites das políticas públicas de Juventude no Brasil contemporâneo, buscando abordar tanto as políticas voltadas exclusivamente para a juventude – o Estatuto da Juventude, PROJOVEM e agenda de trabalho decente para a juventude; como políticas de grande amplitude que impactaram majoritariamente os jovens, como o PROUNE, FIES, PRÉSal para Educação, a instituição de cotas nas universidades públicas e etc. Esta mesa também buscará apresentar quais são as perspectivas para as PPJ em um ambiente tão adverso para os investimentos sociais.
Convidados:
Nilson Weisheimer
Doutor em Sociologia pela UFRGS e Pós-Doutor em Sociologia pela USP. Professor Adjunto da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Professor Permanente do Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais:Cultura, Desigualdade e Desenvolvimento (PPGCS/UFRB). Líder dos Grupos de Pesquisas Núcleo de Estudos em Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural (NEAF/UFRB) e Observatório Social da Juventude (OSJ/UFRB). Vencedor do Prêmio CAPES de Teses de Sociologia 2010.
Mary Garcia Castro
Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (1968), mestrado em Sociologia da Cultura pela Universidade Federal da Bahia (1970), mestrado em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1979) e doutorado em Sociologia – University of Florida (1989). Foi pesquisadora visitante no Centro de Estudos Porto-riquenhos do Hunter College, New York (2003-2006); bolsista da Rockefeller Foundation para estudos de pós doutorado na Universidade de Campinas (2008); e professora -pesquisadora da Universidade Católica de Salvador-Mestrado e Doutorado em Família na Sociedade Contemporânea e Mestrado e Doutorado no Programa de Mestrado em Políticas Sociais e Cidadania e Co-Coordenadora do Grupo Núcleo de Estudos e Pesquisas de Juventudes, Identidade, Cidadania e Cultura-NPEJI, credenciado junto ao CNPq, na UCSAL (2004-2017/1), bolsista da FAPERJ (2010 – 2012). Foi pesquisadora CNPq com bolsa produtividade .2010-2013). Aposentada da Universidade Federal da Bahia e pesquisadora da Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales (FLACSO-Brasil). É pesquisadora bolsista do CNPQ (desde 2013) e Membro da Comissão Científica da FLACSO-Brasil. Foi membro da Comissão Nacional de População e Desenvolvimento entre 2001-2010; participou da Global Comission of Migration, junto a ONU, (2008-2009).
Bruna Brelaz
Estudante da Universidade Federal do Estado do Amazonas e Diretora de Relações Institucionais da União Nacional dos Estudantes ( UNE).
Dia 20/06 das 14h as 17h
Mesa 2: Educação técnica e Tecnológica e o projeto nacional de desenvolvimento
Local: Luziânia / IFG Campus Luziânia / Auditório
A presente mesa tem por objetivo debater o papel do ensino técnico e tecnológico na construção de um projeto nacional de desenvolvimento, a partir da qualificação especializada da força de trabalho, da promoção de uma educação inclusiva que combate desigualdades regionais, educacionais, informacionais e tecnológicas, contribuindo para a construção de nossa soberania científico e tecnológica, que é elemento indispensável para a superação do relativo subdesenvolvimento brasileiro. Nesta mesa será tratado dos impactos dos Institutos Federais em nível nacional, gerando efeitos em diversos territórios que não contavam com educação pública, gratuita e de qualidade, muito menos de nível superior. Buscaremos também debater os desafios a sua consolidação e expansão, quais são os atuais obstáculos para a manutenção da rede de ensino técnico e tecnológico e quais os impactos em nível local e nacional da regressão dos investimento nos Institutos Federais.
Convidados:
Marcelo Bonetti
Possui graduação com Licenciatura em Física pela Universidade de São Paulo (1998), mestrado em Ensino de Ciências modalidade Física pela Universidade de São Paulo (2008) e Doutorado em Ensino de Ciências modalidade Física pela Universidade de São Paulo (2013). Atualmente é professor do quadro permanente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Formação de Professores, atuando principalmente nos seguintes temas: física, audiovisuais, educação, formação inicial, formação continuada e ensino de ciências. Coordenador da Licenciatura em Física do IFSP campus São Paulo (2003-2005 e 2006-2008). Coordenador de área do PIBID-IFSP (2009-2011), Coordenador de área de gestão de processos educacionais do PIBID-IFSP(2011-2013). Coordenador Institucional do PIBID-IFSP.
Carlos Eduardo Pinto Procópio
Possui graduação em Ciências Sociais (2006), mestrado em Ciência da Religião (2008) e doutorado em Ciências Sociais (2014) pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Realizou estágio de Pós Doutoramento na UFABC (2016). Foi pesquisador doutor colaborador da UFABC (2016). Foi professor de Antropologia na Universidade Estadual de Minas Gerais, campus Barbacena (2011), Foi professor de sociologia no Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, campus Barbacena (2011-2013). É professor de antropologia, epistemologia da ciência e sociologia no Instituto Federal de São Paulo, campus São Paulo, desde 2013. É pesquisador colaborador no Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). Coordena o Grupo de Pesquisa Território. Fronteira e Socialidades (IFSP). Membro do Núcleo de Estudos da Religião (NER/UFG), do Núcleo de Estudos de Religião, Economia e Política (NEREP/UFSCAR) e do Observatório das Religiões na Latino América (ORLA/UNILA). É professor de antropologia, epistemologia da ciência e sociologia no Instituto Federal de São Paulo, campus São Paulo.
Wanderlei Azevedo Brito
Doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC Goiás. Mestre em Educação e Pós-Graduado com Especialização em Relações Internacionais pela Universidade Católica de Goiás. Graduado em História pela Universidade de Araraquara – UNIARA. Trabalhou como pesquisador voluntário no Programa de Doutorado em Educação da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Na Universidade Estadual de Goiás foi Pesquisador, Assistente e Professor na Assessoria de Avaliação Institucional. No IFG é docente no Programa de Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica e professor efetivo de História (2010-2017). No Instituto Federal de Goiás – IFG foi Coordenador Acadêmico, Gerente de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão e Chefe do Departamento Acadêmico no período entre 2010 e 2017. Também nessa instituição foi Membro Titular do Conselho Superior (2015-2017) e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (2012-2017), Coordenador do Curso de Capacitação Docente do IFG (2015). Foi Presidente da Comissão de Alinhamento das Regulações das Câmaras de Ensino, Pesquisa e Extensão do CONEPEX do IFG. Possui experiência no ensino em cursos de Graduação e Pós-Graduação na Universidade Católica de Goiás, na Universidade Estadual de Goiás, na Faculdade Sul Americana e no Instituto Federal de Goiás – IFG. Além disso, possui experiência em Educação, Relações Internacionais e História, com ênfase em Política Educacional, Avaliação Institucional, Política Internacional, História das Relações Internacionais, História Geral, Globalização e Cultura, História do Brasil e Antropologia Cultural. Tem habilidades com: avaliação institucional, formação de professores, políticas educacionais, história, política internacional e antropologia cultural.
Tamara Naiz
Doutoranda em História pela Universidade Federal de Goiás (UFG); Mestre em História pela UFG (2013); Especialista em Produção e Gestão de Projetos Culturais pelo Instituto de Estudos Sócio-Ambientais da UFG (2011) e Graduada em História, modalidade Licenciatura Plena, pela UFG (2009). Diretora Presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), onde desenvolve projetos acerca dos temas: Popularização da ciência, Papel da Ciência, Tecnologia e Inovação para um desenvolvimento sustentável. Academicamente atualmente desenvolve estudos nas áreas de História econômica do Brasil contemporâneo e desenvolvimento econômico e social brasileiro.
Dia 21/06 das 9h as 12h
Mesa 3: Juventude e Educação – a escola e a universidade que queremos Local: Luziânia / IFG Campus Luziânia / Auditório
Esta mesa tem por objetivo analisar a atual situação da educação Brasileira, buscando identificar os obstáculos para a consolidação de uma educação pública de qualidade, gratuita, democrática e inclusiva. Espera-se identificar como a educação pode contribuir ao projeto de desenvolvimento nacional e a construção de um país menos desigual; a condição atual de estudante e os desafios a permanência qualificada desses no ensino universitário e tecnológico; e os desafios a uma educação contextualizada na cidade e no campo, em sintonia com os territórios em que se assenta e com as dinâmicas de desenvolvimento regional e nacional. Buscaremos debater também como construir uma educação que ajude a superar preconceitos e discriminações contra negros, indígenas e a comunidade LGBT, uma vez que que tais discriminações são chagas de nossa atual sociedade e propagam a violência e desigualdades no mercado de trabalho. Ao debater a educação que queremos, também será abordado a educação que não queremos, colocando em foco projetos como a implementação do ensino religioso nas escolas e o “projeto escola sem partido”, que visam esvaziar o papel libertador da educação.
Convidados:
Fausto Augusto Junior
Técnico do Dieese e Professor da Escola do Dieese – É Doutorando na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP). Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP). Possui graduação em ciências sociais (licenciatura e bacharelado) pela Universidade de São Paulo . Atua na área de EDUCAÇÃO E SINDICALISMO, RELAÇÕES DE TRABALHO, DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL E REGIONAL e GESTÃO DE PESSOAS E CONHECIMENTO. Atualmente é Coordenador-Técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) da área de Educação.
Tânia Mara
Pós-Doutorado em Estudos do Lazer pela UFMG. Doutora em Ciências da Religião pela UMESP. Mestre em Ciências da Religião pela UMESP. Licenciada em Pedagogia pela UNIMEP. Bacharel em Teologia pela UMESP. Atualmente é docente no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Goiás – Campus Luziânia. Atuou como docente e orientadora no Programa de Mestrado e Doutorado e Graduação em Educação Física da UCB. Universidade Católica de Brasília, na linha de pesquisa: Aspectos Socioculturais e Pedagógicos relacionados à Atividade Física e Saúde, no período de 2008 a 2016. Atuou como docente e orientadora no Mestrado em Educação Física da UNIMEP, no período de 2000 a 2008. Tem experiência na área de Educação Física (graduação e pós-graduação), atuando, principalmente, nos seguintes temas: educação-lazer, lazer-gênero, gênero-corporeidade, lazer adaptado, lazer e políticas públicas, fundamentos histórico-filosóficos da educação e lazer. Membro do Conselho Editorial da Editora do IFG.
Emerson Santos
Ex Presidente da UPES – União Paulista dos Estudantes Secundaristas Gestão 2015-2017. Estudante de Cursinho Pré Vestibular, Foi membro do Fórum Estadual de Educação do Estado de São Paulo e ajudou a conduzir as manifestações e ocupações do Estado em defesa da Escola pública, gratuita e de qualidade.
Dia 21/06 das 14h as 17h
Mesa 4: Juventude e trabalho: O trampo do Futuro
Local: Luziânia / IFG Campus Luziânia / Auditório
A presente mesa tem por objetivo debater a inserção da juventude no mercado de trabalho, buscando identificar os avanços e retrocessos dos últimos 20 anos. O crescimento econômico do Brasil nos anos 2000 elevou a renda das famílias, permitindo tanto um protelamento na entrada dos jovens no mercado de trabalho, quanto uma elevação da escolarização dos jovens. Porém no Brasil ainda existe um grande contingente de trabalhos de ocupações precárias e, desde o início da crise econômica, elevado desemprego. Isso sem contar que o mercado de trabalho continua reproduzindo grandes desigualdades no transcorrer da trajetória profissional dos jovens, expressa na desigualdade regional, de local de moradia (campo/cidade), de raça/cor e de níveis de renda familiar. Ao tratar da vida laboral da juventude também deve ser considerado que as transformações globais no mundo do trabalho têm gerado ocupações mal remuneradas com jornadas modulares e desprotegidas, processo potencializado pela reforma trabalhista de 2016 no Brasil. A presente mesa buscará debater: se nos anos 2000 o Brasil superou suas deficiências estruturais no mercado de trabalho (expressas pelo elevado desemprego, alta rotatividade e baixos salários); quais são as perspectivas profissionais para os jovens em um ambiente econômico e social tão desfavorável ao trabalho; quais políticas públicas contribuem no combate das desigualdades de raça/cor e gênero no mercado de trabalho; como a reforma trabalhista impactará a vida profissional dos jovens; e como a Juventude no Brasil será afetada pelas mudanças globais no mundo do trabalho, com o crescimento dos empregos de plataforma (a exemplo do UBER).
Convidados:
Maria Luiza Pinho Pereira
É mestre em Educação pela Universidade de Brasília (1988), professora aposentada da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília, pesquisadora dos Grupos CNPq Lattes: 1) Aprendizagem, Tecnologias e Educação a Distância (Atead); 2) Estudos e Pesquisas em Materialismo Histórico-Dialético e Educação (Consciência); 3) Transiarte – Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional. Coordenadora do Portal dos Fóruns de Educação de Jovens e Adultos do Brasil (2005-2012) e membro-fundadora do GTPA/Fórum EJA/DF, desde 1989.
Oseias Soares Ferreira
Mestrando no Programa de Pós-graduação em Educação da FE – Unicamp (2016). Graduado em Pedagogia (2010) e História (2007).Especialização em Gestão Educacional (2008). Especialização em Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA (2012) e História Social e Contemporânea (2018). Pesquisa principalmente nos seguintes temas: trabalho e educação; educação e reforma agrária, educação do/no campo, educação e movimentos sociais, formação e qualificação profissional, ensino de ciências. Atualmente é Professor EBTT/DE do Instituto Federal de Goiás – campus Luziânia.
Maria Assunção de Lima Paulo
Professora Adjunta III da Universidade Federal de Campina Grande. Doutora em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco, possui graduação em Ciências Sociais e Mestrado em Sociologia, ambos pela Universidade Federal da Paraíba. Possui experiência docente nas áreas de Antropologia, Sociologia e experiência de pesquisa com ênfase no mundo rural atuando, principalmente, nos seguintes temas: Cultura e Identidade camponesa, juventude rural, tempo e espaço camponês. Atualmente pesquisa sobre os impactos dos processos de expansão e interiorização das Universidades Federais para a juventude rural e na área de Ensino de Sociologia.
Euzébio Jorge da Silveira
Doutorando em desenvolvimento econômico na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Mestre em Economia Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2013). Especialista em “Democracia Participativa, República e Movimentos Sociais” pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Graduado em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2009). Participa do Programa de Estágio Docente do IE – Unicamp, ministrando junto ao seu orientador, Marcelo Proni, a disciplina de Desenvolvimento Econômico Contemporâneo. Atualmente é: Presidente do Centro de Estudos e Memória da Juventude (CEMJ); membro do Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE); Membro da comissão de Pós Graduação do Instituto de Economia da Unicamp; Coordenador Executivo do Laboratório de Juventude (LabJuv); e membro do conselho editorial da Revista Juventude.br.