Encontro será realizado de 30 de novembro a 2 de dezembro. Três minicursos e 12 oficinas prestigiam o evento

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À frente do III Encontro de Culturas Negras, que começa dia 30 de novembro, estão acadêmicos, artistas e representantes de saberes populares, que prestigiarão o evento com seus conhecimentos e experiências. As oficinas e minicursos do Encontro serão realizados das 14h às 17h, na quinta e na sexta-feira, e das 8h às 12h, no sábado, proporcionando a reflexão e vivência das culturas negras, desde as tradições africanas até as expressões contemporâneas da cultura negra urbana.

Serão promovidos três minicursos durante o Encontro, sobre as relações entre a Educação e questões étnicas, voltados para professores e alunos que pretendem seguir a docência. As 12 oficinas disponíveis na programação oferecem um apanhado diverso das manifestações culturais negras, para serem discutidas e experimentadas.

Para participar das atividades, é necessário fazer inscrição no III Encontro de Culturas Negras, pela internet. Ao se cadastrar, o usuário receberá login e senha para acessar o sistema e se inscrever nas oficinas, minicursos e demais atrações do evento.

Minicursos

No primeiro dia do evento, 30 de novembro, será realizado o minicurso Decolonialidade: um olhar a partir da diáspora negra, com o professor Dr. André Luiz de Souza Filgueira. No curso, os participantes poderão conhecer melhor os autores da corrente pós-colonial e, a partir deles, problematizar a questão racial.

No dia 1 de dezembro, Dr. André Filgueira também ministrará o curso Educação afrocentradaa cor da cultura. O minicurso pretende discutir as modalidades de ensino e aprendizagem em torno da Lei 10.639/03, a partir do projeto , proposta educativa de valorização da cultura afro-brasileira, promovida pelo Ministério da Educação, Canal Futura e outras entidades.

No encerramento, dia 2, o público poderá participar do minicurso O poder de matar e a recusa em morrer: da necropolítica à construção de imaginário, com o professor Me. Luís Carlos Ferreira dos Santos.

Oficinas

Durante o III Encontro de Culturas Negras, o participantes terão a oportunidade de conhecer e praticar diversas manifestações culturais negras, sejam elas tradicionais ou contemporâneas. Confira a lista de oficinas:

Jongo (Dia 30/11). Conhecido como o pai do samba, o Jongo é uma dança popular brasileira de origem africana, praticada ao som do canto tradicional e de tambores.

Street Dance (Dias 30/11, 01 e 02/12). Oficina de dança de rua, com os B. Boys Rato Loko, Killa e Berkamp. Os participantes praticarão todos os fundamentos da Street Dance, com ênfase no Break Dance.

Afoxé (Dias 30/11 e 02/12). Ritmo afro-brasileiro similar ao maracatu, o Afoxé é uma forma de cortejo, popularmente associado a blocos carnavalescos. O Afoxé preserva sua africanidade com cantos em dialetos africanos e instrumental de percussão tradicional.

Dança de Tambor, Raiz e Tradição (Dias 30/11 e 01/12). De origem africana e praticada por descendentes de escravos, a Dança do Tambor é uma dança alegre e descontraída. A oficina também enfatiza a representatividade das roupas e o significado das músicas.

Capoeira Angola e Educação (Dias 01 e 02/12). Experimentação do movimento, canto, ritmos, filosofia, jogo e outros elementos da capoeira angola, como proposta pedagógica para o ensino de conhecimentos de matriz cultural africana.

Saberes Kalunga (Dias 30/11 e 01/12). A oficina propõe o resgate da história e saberes tradicionais Kalunga, sob a perspectiva da mulher indígena, em sua luta pela valorização das tradições e empoderamento.

Dança Afro (Dias 01 e 02/12). Rede de diálogos e informações sobre a dança afro e suas vertentes, realizada a partir coreografias, executadas pelos participantes, e intervenções cênicas.

Oficina de Tranças (Dias 30/11 e 01/12). Com ênfase no cabelo como perfil estético da identidade cultural negra, a oficina propõe a exploração de sua beleza e ancestralidade, assim como formas de cuidados com os cabelos.

Ritmo e poesia: Rap (01 e 02/12). A oficina propõe trabalhar a cultura hip hop, por meio do rap, através de noções básicas de ritmo e poesia, construção de versos rimados e debate sobre as contribuições da cultura hip hop na formação cidadã.

Oficina de Turbantes (Dias 30/11 e 01/12). Elemento simbólico das mulheres e homens negros, a oficina propõe o resgate da representação do turbante, sua riqueza estética e as várias formas de utilização.

Percussão Brasileira com Instrumentos Alternativos (Dias 30/11, 01 e 02/12). Xote, baião, ciranda pernambucana, maracatu, samba-enredo, praticados em forma de bloco de percussão e com instrumentos construídos a partir de materiais reciclados e reutilizados.